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"A Epidemia Oculta: Como a Obesidade Disparou Globalmente desde os Anos 2000."


Mulher obesa com casaco de capuz
Aumento da obesidade no mundo

Desde o início dos anos 2000, a prevalência de obesidade global aumentou significativamente, afetando tanto países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que 2,5 bilhões de adultos estavam acima do peso, sendo que 890 milhões destes eram obesos. O número de crianças com menos de 5 anos de idade com sobrepeso também aumentou para 37 milhões.


Dados do Harvard T.H. Chan School of Public Health mostram que a obesidade tem crescido em regiões como América do Norte, Europa, América do Sul e partes da África e Ásia. Nos Estados Unidos, mais de um terço dos adultos eram obesos em 2016, enquanto na Índia e Nigéria, essa proporção era significativamente menor.


O "World Obesity Atlas 2022" da Federação Mundial de Obesidade prevê que até 2030, um bilhão de pessoas estarão vivendo com obesidade, incluindo 1 em cada 5 mulheres e 1 em cada 7 homens. Esta previsão destaca que muitos países, especialmente aqueles de baixa e média renda, não estão preparados para lidar com o aumento da obesidade e suas consequências.


Entre os principais fatores que contribuem para o aumento da obesidade estão o aumento na ingestão calórica e a redução dos níveis de atividade física. As mudanças nos padrões alimentares globais, com maior disponibilidade de alimentos processados e de alto teor calórico, juntamente com estilos de vida mais sedentários, têm sido apontadas como as principais causas desse fenômeno. Veja este artigo sobre obesidade .


A obesidade está associada a várias doenças crônicas, incluindo diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, e certos tipos de câncer, aumentando a carga sobre os sistemas de saúde e afetando a produtividade e a qualidade de vida das populações. Leia aqui sobre obesidade e sobrepeso.


Para enfrentar esta crise, é necessário um esforço global coordenado, com políticas que promovam a alimentação saudável e a atividade física, além de sistemas de saúde mais robustos para identificar e tratar a obesidade de forma eficaz.


E o que podemos fazer hoje? Nós cidadãos, além de exigir dos parlamentares leis mais rígidas em relação a produtos ultraprocessados, podemos basear nossa alimentação segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, um documento extraordinário feito pelo Ministério da Saúde que orienta a população leiga sobre como comer melhor e mais saudável. Quem quiser uma cópia do guia, entre em contato comigo.


Luz e paz.

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