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Alergias alimentares: por que estamos mais sensíveis?


Há consenso entre especialistas que estamos mais propensos à alergias e intolerâncias alimentares. As crianças são as mais afetadas e estima-se que, 10% desta população sofra com isso.

Não existem pesquisas quantitativas que apontem este crescimento mas, há unanimidade entre os médicos que mudanças em nosso estilo de vida e no tipo de alimentação que adotamos estão contribuindo para este aumento.

Essas mudanças podem ter influência em fatores ambientais como dieta, estresse ou exposição a toxinas. A medicina chama de fenômeno epigenético que são mudanças que podem ser herdadas pela próxima geração sem que haja uma mudança na sequência de DNA.

No caso de intolerância alimentar e alergia, essas mudanças epigenéticas podem afetar a maneira que o sistema imunológico responde aos alimentos. Essas mudanças podem ocorrer ao longo da vida de uma pessoas como podem ser transmitidas aos seus descendentes.

Assim, um maior consumo de produtos ultraprocessados (saiba mais sobre eles), algumas mudanças ambientais como poluição e mudanças em nosso estilo de vida afetam a forma como nosso corpo reage.

Pesquisa da Academia Europeia de Alergia chegou a 17% da população com alguma intolerância ou alergia. O Brasil, não tem números a esse respeito.

Sabemos que alimentos com muitos aditivos, muita química podem contribuir para uma inflamação intestinal, fazendo com que as proteínas sejam absorvidas de uma forma diferente, fazendo com que tenham um contato também diferente com o sistema imune.

Uma resposta normal do corpo, de tolerância imunológica ao alimento, se distorce o o corpo passa a não reconhecer aquele alimento, provocando uma reação alérgica.

Outras questões levantadas por especialistas que podem ter contribuído com este aumento nos últimos 20 anos são o aumento de partos cesarianas, redução do tempo de aleitamento materno e maior utilização de antibióticos.

A alergia alimentar nada mais é que uma resposta exagerada de nosso sistema imunológico que confunde um alimento específico com um invasor e produz anticorpos para combater o ataque.

Os alimentos que mais causam alergias alimentares: leite, ovo, trigo, soja, amendoim, castanhas e peixes.

Os riscos podem ser leves, moderados ou muito severos, podendo levar à morte. O processo pode acontecer muito rapidamente, mesmo com uma quantidade pequena do alimento. As reações: vômito, diarreia, inchaço repentino da garganta, bloqueando a passagem do ar (edema de glote), choque anafilático (reação alérgica grave que surge em poucos segundos, causando coceira, inchaço da boca, língua e rosto) além de convulsões e morte.

Por isso, a recomendação é que, identificado o alimento que provoca alguma reação, não o coma. E o mais importante: prestar atenção a rotulagem dos alimentos pois, alguns estão na lista de ingredientes mas não são identificados visualmente no alimento. Se quiser saber mais sobre rotulagem, leia aqui.

Se você suspeita ser intolerante ou alérgico a algum alimento, procure um médico de sua confiança para fazer o diagnóstico corretamente. Isso é possível com uma conversa na consulta, chamada anamnese e com testes alérgicos e exames de sangue específicos.

O tratamento é evitar o alimento que desencadeia o processo alérgico. É o único comprovadamente eficaz.

E tem como prevenir? Não há estratégias definidas para isso mas, o aleitamento materno, parto normal e alimentação saudável pode minimizar o risco em termos populacionais.

Se conhece alguém com alergia ou intolerância, compartilhe. Se deseja conhecer alimentos prontos sem aditivos e conservantes, visite nosso site:

Luz e paz.

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