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"Desvendando o mistério das etiquetas: o que realmente significam 'Diet', 'Light' e 'Fit' nos alimentos?"


termos nos alimentos como diet, light e fit
saiba identificar os alimentos diet, light e fit

Uma simples ida ao mercado pode nos trazer inúmeras dúvidas sobre que produtos comprar. A disputa pela atenção do consumidor é enorme e a indústria não perde tempo em destacar em suas embalagens termos que podem confundir o consumidor e o levar a tomar decisões alimentares equivocadas, achando que está se beneficiando.


O que deve ficar muito claro é que, em geral, produtos diet e light são classificados como ultraprocessados, ou seja, devem ser evitados pela população saudável. Um exemplo, um produto diet recebe diversos aditivos químicos para receber esta palavra. Assim, muitas vezes para reduzir o conteúdo de gordura, aumenta-se a quantidade de açúcar. Ou pode receber adição de fibras e vitaminas e minerais sintéticos, o que não garante a absorção destes aditivos de maneira natural pelo corpo.


Assim, o consumo de produtos light ou diet deve ter indicação de um profissional de saúde. Esse tipo de produto não será um atalho para o emagrecimento.


Os alimentos diet, por exemplo, foram formulados para atender a necessidades específicas de dietas restritivas, como dietas sem açúcar para pessoas com diabetes.


Os alimentos light, têm uma redução de 25% em algum componente, como açúcares, gorduras ou calorias, em comparação com o produto original.


No Brasil, a rotulagem nutricional é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Através da Instrução Normativa nº 75/2020, são estabelecidos requisitos para declaração da rotulagem nutricional nos alimentos embalados. Isso inclui a definição de alegações nutricionais, que são declarações que indicam propriedades nutricionais positivas de um alimento. Porém, é importante ressaltar que os termos "fit" e "fitness" não são definidos pela legislação brasileira.


A rotulagem também deve seguir a RDC 429 de 8/10/2020, Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA, que trata sobre a Tabela de Informação Nutricional.


Já o uso do termo fit, não tem legislação no Brasil e um estudo publicado em maio de 2024 fez um levantamento em 3 cidades mineiras sobre o termo fit nos rótulos de alimentos e descobriu que a maioria se tratava de ultraprocessados com alto teor de gordura saturada, sal e açúcar adicionado.


Desta forma, é sempre melhor comparar o produto com a alegação light, diet ou fit com sua versão tradicional para avaliar se, de fato, trás alguma vantagem ou benefício ao consumidor. Esta avaliação está mais fácil com a nova rotulagem nutricional que compara as informações nutricionais para cada 100g de alimento. Assim é possível observar a tabela nutricional de vários fornecedores e comparar o que é melhor para você.


Nem sempre light, diet ou fit significam alimentos saudáveis. O importante é olhar a rotulagem e comparar. Quanto mais nomes estranhos, de produtos que você não tem em sua despensa, mais grau de processamento possuem e devem ser evitados.


As alegações nutricionais, que são destaques de características de alguns alimentos como baixo em gordura, por exemplo, podem ser usados apenas como estratégia de marketing para seduzir o consumidor a comprar.


Esteja atento e e leia a lista de ingredientes e a rotulagem nutricional para não cair em cilada.


Luz e paz.




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