top of page

ONU prevê aumento de doenças crônicas: o que podemos fazer?

Doenças crônicas são aquelas causadas por diversos fatores relacionados às condições de vida das pessoas. Foram responsáveis por quase 55% das mortes no Brasil em 2019. As mais conhecidas são doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, pressão alta e alguns tipos de câncer.

A ONU (Organização das Nações Unidas) publicou um relatório com dados de 194 países sobre a atividade física praticada pelas pessoas e chega a uma previsão de quinhentos milhões de novos casos de doenças crônicas pela inatividade das pessoas.

Outro ponto é que a maior parte dos países não têm políticas que incentivem a prática regular de atividade física como ciclovias seguras, parques e calçadas para caminhadas. O custo médico é estimado neste período em US$ 300 bilhões.

E, muitos destes fatores de risco podem ser reduzidos se adotarmos um estilo de vida saudável: uma alimentação equilibrada, em que as pessoas possam ter acesso a alimentos frescos, dentro da sazonalidade e a um custo possível;

A prática regular de atividade física, como uma caminhada diária de 30 minutos, que pode ser possível a pessoas de todas as idades; um sono regular e reparador, de qualidade, em que a pessoa de fato, descanse.

E onde entram os governos? É necessário que os governos façam políticas públicas que facilitem o acesso do cidadão a comida de qualidade, estruturas acessíveis e seguras para se movimentar e condições de vida mais igualitárias, onde a maior parte da população, tenha acesso a uma moradia digna, acesso a alimentos in natura e acesso a práticas de exercício. E, podemos fazer isso, nos organizando enquanto sociedade civil e cobrando dos vereadores e deputados em mandato essas demandas que vão beneficiar a todos.

Diminuindo os fatores de risco que causam as doenças crônicas, os afastamentos laborais diminuem, assim como o uso do sistema de saúde como um todo (seja emergência, internações e procedimentos), pois a população estará mais saudável.

Importante também fazer chegar o conhecimento às escolas desde a educação infantil, sobre um estilo de vida saudável para uma saúde melhor.

Uma maior atenção e cobrança da população sobre alimentos: saber identificar comida de verdade de um produto industrializado. Uma boa notícia é a nova rotulagem nutricional, que vai mostrar, com uma lupa na parte da frente da embalagem, se o produto tem alto teor de sal, açúcar adicionado e gordura. A nova rotulagem entrou em vigor este mês e vale para todo alimento produzido pela indústria. Se quiser saber mais sobre a nova rotulagem nutricional, acesse aqui.

Apenas com informação de qualidade e educação, além das políticas públicas, será possível diminuir esta previsão tão negativa nos próximos anos.

O que você tem feito hoje para ter uma amanhã mais saudável?

Comments


Whatsapp 1_edited.png
bottom of page