Quanto comer de frutas, legumes e verduras para ter uma alimentação saudável?
Quem já fez esta pergunta? Sabemos que muitos são os fatores que podem influenciar nossa alimentação, destacando as características individuais (idade, sexo, estilo de vida e grau de atividade física), cultura local, alimentos disponíveis na região e hábitos alimentares.
Por exemplo, se moro em um local no interior, muito distante do litoral, é provável que não haverá oferta de peixe de água salgada em minha região.
Uma alimentação saudável, além de suprir minhas necessidades diárias de calorias para que desempenhe minhas atividades, deve me proteger contra todas as formas de má nutrição assim como me proteger das doenças crônicas como diabetes, obesidade, pressão alta, problemas do coração e alguns tipos de câncer.
Os maiores riscos para a saúde no mundo hoje são uma alimentação não saudável e a falta de atividade física regular.
Uma alimentação saudável começa durante a gestação. A gestante deve consumir todos os grupos de alimentos, dando preferência aos minimamente processados ou in natura, além de variar nos grãos, carnes e boas gorduras.
Amamentar seu bebê sempre que possível faz muita diferença. Promove o crescimento e melhora o desenvolvimento cognitivo, além de reduzir o risco de doenças crônicas e cáries. Fora os benefícios respiratórios (o bebê vai respirar pelo nariz, enquanto mama) e de desenvolvimento da anatomia da boca (os bebês têm o queixo para dentro para facilitar a passagem pelo canal vaginal e este osso vem para a frente de acordo com os estímulos que recebe desde a amamentação até a introdução de alimentos sólidos).
O que comemos deve estar em equilíbrio com nosso gasto energético. Também devemos consumir com moderação açúcares, gorduras e sal.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda o consumo diário de 400g de frutas, verduras e legumes ou 5 porções, pelo menos cinco vezes na semana.
Aqui, disponibilizamos o plano estratégico do Brasil para enfrentar as doenças crônicas até 2025 , bem como a definição das metas globais para enfrentar essas doenças. Isso passa por melhorar a alimentação da população, disponibilizando alimentos frescos com custo mais acessível, taxando mais os produtos industrializados e com educação.
A OPAS (Organização Pan Americana de Saúde), braço da OMS, também destaca em um artigo o que considera alimentação saudável.
Um outro instrumento valioso é o Guia Alimentar para a População Brasileira, desenvolvido pelo Ministério da Saúde e que serviu de modelo para outros guias alimentares pelo mundo.
Existem também as feiras agroecológicas em diversas cidades do Brasil.
No fundo, é importante ter consciência que seu prato deve ser variado, colorido e que você deve pressionar as autoridades de sua região para que tenha acesso a alimentos frescos ou minimamente processados.
E, muito importante: seja o exemplo para seus filhos, vizinho e amigos em relação a comer de tudo e com equilíbrio.
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Luz e paz.
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